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"Não é verdade que quem ama a cruz como Cristo lhe ordenou, encontra a dor. Aquele que se lança, generosamente, entre seus duros braços, encontra na verdade o amor, encontra Deus"
Chiara Lubich
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Congresso Gens....

O Congresso Nacional Gens será em 2010, de 11 à 15 de Janeiro na Mariápolis Ginetta, todos os semináristas estão convidados para esta experiência....

Não perca tempo.... Venha!

sábado, 21 de fevereiro de 2009


Corremos o risco de determinar o homem por seu Genoma Humano

Fala o Dr. Manuel Santos, professor de genética da Universidade Católica do Chile

Por Carmen Elena Villa

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009 (ZENIT.org).- O sonho da perfeição humana «é algo sobre o que milhares de filósofos e cientistas falaram». Contudo, «quando o homem centra sua atenção na ciência, cai em uma visão reduzida da mesma».
Assim expressou esta manhã o Dr. Manuel Santos, que apresentou a conferência denominada «A melhoria do indivíduo e da espécie», dentro do congresso «As novas fronteiras da genética e o risco da eugenia», que aconteceu na Nova Sala do Sínodo, na Cidade do Vaticano, organizado pela Pontifícia Academia para a Vida.

Em junho de 2000, o mundo científico deu a conhecer que a informação contida no DNA havia sido decodificada, o que atualmente permitiu conhecer que doenças genéticas hereditárias uma pessoa pode sofrer, para tratá-las a tempo. O genoma humano pode detectar para cada pessoa o funcionamento, o metabolismo, a resistência a infecções e outras doenças.

O professor Santos, docente de genética da Pontifícia Universidade Católica de Santiago do Chile, falou com Zenit sobre as fronteiras que a medicina teve durante quase uma década na decodificação do genoma humano.

– Quais são as implicações biológicas da descoberta do genoma humano para o mundo científico?
– Manuel Santos: A informação que temos hoje em dia sobre o genoma nos permite conhecer muito acerca das condições genéticas que os seres humanos têm. Ajuda-nos a saber algumas características normais que temos, mas também as patologias, as doenças. Contudo, com este conhecimento do genoma existe o perigo do que em ética se chama «reducionismo», ou seja, pensar que tudo reside nos genes. Estes não envolvem a parte espiritual ou filosófica que temos como seres humanos. Não é trabalho da genética.

– Como argumentar que nem toda a informação do ser humano radica nos genes?
– Manuel Santos: Os seres humanos têm uma natureza que é muito mais complexa que a parte biológica e, de repente, com todo este impacto que o genoma teve, as pessoas querem inclusive encontrar fatores genéticos do espírito ou da alma, que é de uma natureza diferente; a ciência, por definição, é de um caráter reducionista, não vê a totalidade do ser humano, vê apenas a parte biológica. O genoma, logicamente ajudará a entender esta parte, mas não necessariamente entenderá toda a natureza complexa dos seres humanos.

Há duas variações, que são a interação e o efeito do ambiente. Por exemplo, se uma criança nasce sem braços, não necessariamente por um problema genético, mas porque sua mãe durante a gravidez tomou um medicamento que afetou o feto, isso não é um problema genético. É um problema do ambiente. Também há mutações genéticas que têm vantagens seletivas, e que faz que certas doenças hereditárias não se desenvolvam nunca. Vemos assim que cada genoma pode se comportar de maneira diferente.

– Como você vê a nova situação da medicina e os novos desafios no século XXI, uma década depois da descoberta do genoma humano?
– Manuel Santos: A medicina mudou. Hoje existe o que se chama a medicina genômica. Foi útil conhecer que há genes que predispõem a uma enfermidade como a hipertensão, a doença coronária, os infartos, entre outras. Quando se conhece em etapas precoces da vida que a pessoa é suscetível a isso, pode-se desenhar-lhe um plano de vida para que esses genes não se manifestem com fatores ambientais. Por exemplo, uma pessoa que está predisposta à hipertensão, essa pessoa deve ter uma dieta especial, com pouco sal e sem colesterol. Ao conhecer a constituição genética dessa pessoa, desenvolve-se a medicina avançada com medicamentos especializados para cada paciente.

– Quais são as implicações que se podem dar pelo fato de separar a visão biológica da espiritual no ser humano?
– Manuel Santos: «Esse é o grande problema que vivemos no século atual. A ciência teve tanto impacto, que as pessoas se maravilham e pensam que a ciência vai resolver tudo e essa é uma maneira reducionista de ver a realidade. Efetivamente, a ciência é uma forma de ver a realidade, mas não é a única. Ajuda a dar-se conta dos fenômenos biológicos, mas a parte filosófica não é território da ciência. Em meu país, sempre me perguntaram onde está o gene da alma e do espírito. É impossível determiná-lo, porque esse é outro território, a genética explica outras coisas. Logicamente, devemos viver em uma sociedade tolerante, com múltiplas visões do mundo. Os católicos têm uma visão que devem compartilhar com pessoas que pensam que a espiritualidade vai por outro caminho.

– Você, como cientista, acredita que deve promover a visão integral do ser humano em seu campo?
– Manuel Santos: Eu não tenho medo dos debates. Tive que ir a algumas sessões do Parlamento de meu país, para debater sobre uma lei do genoma humano que se acaba de aprovar, onde há pessoas absolutamente reducionistas no campo científico. Mas é preciso ser honesto e dizer que a visão biologista do ser humano se reduz e a dimensão espiritual do ser humano deve ser levada em conta. Não obstante, algumas pessoas têm fé para ver, outras não a têm, e temos que respeitá-las porque todos nós vivemos neste mundo.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Seis Perigos

1. A rotina. Nada pior para um casal, um sacerdote, uma liderança, uma autoridade a rotina. E por quê? Porque envelhece e mata a vida, impede a esperança e a criatividade. A pessoa rotineira abraça a mesmice, o conformismo, a facilidade e a indiferença. Tudo se torna sem sentido e sem valor, sem interioridade. É o pecado capital da preguiça. A rotina torna a vida sem graça, monótona, sem expectativa de melhora e de transformação. A rotina é a morte do cotidiano, o desprezo dos valores e das maravilhas. É um caminho destrutivo.

2. A mediocridade. Precisamos sempre buscar “ser mais”, desejar ser melhores do que somos, corrigir nossos defeitos e transformar a realidade. A mediocridade frustra tudo isso. Prefere-se o efêmero, a meia-ciência, a vida soft e light. A pessoa medíocre não quer saber de estudo, da participação, de transformação. Vive na alienação, contenta-se com o menos, não quer compromisso. Faz um “pacto com mediocridade”, isto é, com uma vida sem sacrifício, sem lutas, sem responsabilidade com muita indiferença e desinteresse. A pessoa medíocre é inimiga da disciplina e do sacrifício, gosta de gabar-se de seus pecados e de criticar e diminuir os outros. Desposa a superficialidade.
Podemos curar a mediocridade com a força de vontade, buscando convicções e conversão.

3. As omissões. Pecamos mais por omissão que por ação. Omissão é deixar de fazer o que devemos e podemos, como também, fazer mal o que podemos fazer de um modo bem melhor. A omissão é escape, fuga, desinteresse, irresponsabilidade. O mundo seria outro, se não fôssemos omissos e acomodados.
Podemos vencer as omissões adquirindo o senso de justiça, a sensibilidade pelos outros, a compaixão pelo irmão e principalmente a autenticidade. Existimos para ajudar o outro a “ser mais e melhor”.

4. O apego. A raiz do sofrimento moral é o apego. Nossas brigas, ciúmes, discórdias, divisões são frutos do apego. Quem é apegado vive numa prisão. É escravo da dependência. Não tem liberdade interior. Não é capaz de discernimento. O apego nos impele à posse dos outros, das coisas e de nós mesmos. Isso gera muito sofrimento porque precisamos defender nossos apegos. Quando perdemos o objeto do apego ficamos raivosos, tristes, decepcionados, porque somos escravos, dependentes, condicionados pelo apego.
O único caminho de libertar-se do apego, é abandonar o objeto de apego, cuja recompensa é a liberdade interior que significa, sermos livres do mal, para nos tornamos livres para a prática do bem. Vencemos o apego pela consciência do seu negativismo.

5. A preocupação. Ocupação sim, preocupação não. A preocupação antecipa problemas, aumenta as dificuldades, desgasta as pessoas e não resolve nenhum problema. O que resolve é a ocupação. Além de prejudicar a saúde, a preocupação dificulta a convivência, alimenta o negativismo, o stress, e agressividade. Resolvemos o problema da preocupação com a fé na Providencia Divina, com a previsão das soluções, com o bom senso e o discernimento. Mais solução, menos preocupação.

6. A idolatria. É tudo o que colocamos no lugar de Deus e endeusamos. Os grandes ídolos hoje são o poder, o prazer, o ter desordenados. No lugar de Deus, fabricamos deuses falsos, enganadores, opressores que são absolutizados como: sexo, drogas, bebidas, dinheiro, aparência, prestigio. Nossos ídolos são adorados, exaltados, divinizados e por isso mesmo nos escravizam. Há ídolos pequenos e grandes. Todo ídolo é falso, enganador, escravizador. Quem adora o Deus vivo e verdadeiro, obedece o mandamento do amor a Deus, busca crescer na fé, livra-se dos ídolos. Adorar em espírito e verdade, é o ensinamento de Jesus.
Fonte: www.cnbb.org.br

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009



CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009

Fraternidade e Segurança Pública. Esse será o tema da Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 2009. A decisão foi tomada na segunda-feira (18/06), após uma reunião da entidade que considerou a segurança uma necessidade atual da sociedade.

Ainda na segunda-feira, o ministro da Justiça, Tarso Genro, se encontrou com o presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, a quem entregou uma carta explicando as ações que o governo pretende adotar por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). No documento, o ministro destaca o engajamento histórico da CNBB com movimentos que marcaram a história do Brasil. "Solicitamos que a CNBB examine a possibilidade de se associar a uma visão de luta contra a violência e pela segurança cidadã", disse Genro.

Na ocasião, o ministro ressaltou que a entidade da Igreja Católica foi procurada por sua importância nas orientações relativas aos grandes temas nacionais. Já Dom Geraldo explicou que a principal preocupação da igreja não é unicamente com a violência, mas com o "outro lado da medalha", ou seja, a segurança. O prelado ressaltou que a CNBB já tratou a questão da violência na Campanha da Fraternidade de 1983, que teve o tema "Fraternidade e Violência" e o lema: "Fraternidade, sim. Violência, não".

O Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade, padre José Carlos Dias Toffoli, ressalta a importância do tema e explica que "os bispos procuram, para serem tratados nas Campanhas, temas que preocupam a sociedade". Padre Toffoli explicou que os temas são escolhidos de acordo com as necessidades atuais da população. Em 2006, o tema foi a importância e o cuidado com a água e, este ano, o destaque foi para a preservação da Amazônia.

Campanha

A Campanha da Fraternidade (CF), realizada todos os anos pela CNBB, teve início em 1964 com temas que diziam respeito apenas à Igreja. A partir de 1973, a CF começou a mostrar uma maior preocupação com a realidade social do povo brasileiro e os temas começaram a dar destaque a promoção da Justiça e a situações existenciais do povo brasileiro como a realidade sócio-econômico-política, marcada pela injustiça, pela exclusão e por altos índices de miséria.

De acordo com o Padre Toffoli, uma das motivações para que o tema da CF de 2009 seja a Segurança Pública foram os constantes pedidos feitos pela Pastoral Carcerária, organismo pertencente à CNBB que cuida da evangelização em unidades prisionais de todo o país. Além da Pastoral Carcerária, as dioceses e as regionais da Conferência por todo o país também solicitaram a adoção desse tema.

A CNBB está atenta aos temas que afligem a sociedade brasileira e já adotou, em campanhas anteriores, temas como "A Fraternidade e o Menor", em 1987 e "A Fraternidade e os Encarcerados", em 1997.